FRANCO ZEFFIRELLI E SEUS FILMES
Segue abaixo dois artigos retirados da internet sobre o diretor Franco Zeffirelli. Lembremos que um dos filmes que esse cineasta realizou chama-se "Irmão Sol, Irmã Lua", sobre a vida de Francisco de Assis.
No filme retratado abaixo, em algumas cenas o personagem principal levanta dois dedos, indicador e médio (paz e amor). Esse simbolismo é usado pelo catolicismo como poder de Roma, mas não me lembro o que realmente significam, mas coisa boa não é. Se alguns dos irmãos souberem, por favor, poste o significado.
http://www.zenit.org/article-16589?l=portuguese
Zeffirelli relata como fez o filme «Jesus de Nazaré»
Paulo VI quis lhe agradecer pessoalmente
ROMA, terça-feira, 30 de outubro de 2007 (ZENIT.org).- O diretor de cinema Franco Zeffirelli revelou alguns fatos ocorridos nos bastidores do filme «Jesus de Nazaré» (1977).Entre tantas obras dirigidas por ele – ao menos vinte –, «Jesus de Nazaré, cujo roteiro foi redigido em apenas quatro semanas pelo escritor católico Anthony Burgess, é o que de modo mais admirável soube conjugar fé, história e técnica cinematográfica. Por sua bravura, posteriormente foi eleito para transmitir as imagens da abertura do Grande Jubileu do ano 2000. Zeffirelli, que modestamente se define como «artesão e não filósofo ou artista», revelou em 25 de outubro, na conferência magistral do novo ano acadêmico da Universidade Pontifícia Lateranense de Roma, alguns fatos ocorridos nos bastidores ao filme «Jesus de Nazaré» (1977), sua obra-mestra enquanto a intensidade poética. Ele mesmo confessou que ao avançar em seu caminho, ele percebeu a «arma que tinha nas mãos e como podia ser decisiva para a vida de milhares de pessoas, tanto para o bem como para o mal». «Quando a pessoa tem a possibilidade de animar as pessoas que sofrem e de ampliar seus horizontes de esperança, sente uma responsabilidade excessiva para o pobre homem que é», confessou. O diretor florentino contou que recebeu ininterruptamente, desde a estréia de seu filme, cartas de agradecimento ou de simpatia por parte de milhares de pessoas de todos os lugares do mundo, que se sentiram impressionadas e com freqüência haviam abraçado a vida religiosa após ver seu «Jesus de Nazaré». «Eu só fiz o que se podia fazer como cristão que sou até as entranhas do espírito», disse o diretor, que, em seus tempos de colégio, no Convento de São Marcos, em Florença, teve como instrutor Giorgio La Pira. «Em relação a tudo no filme, era como se o vento impulsionasse nossas velas», exclamou recordando um episódio concreto: Elisabeth Taylor, que devia fazer o papel de Maria Madalena, adoeceu gravemente e foi substituída por Anne Bancroft, que aceitou uma retribuição menor ao que estava acostumada, fazendo inclusive a produção economizar. O diretor recordou o papel de Dom Pietro Rossano, ex-reitor de Universidade Pontifícia Lateranense, como consultor durante a preparação do filme, rodado em Marrocos e, sobretudo, a figura de Paulo VI, que teve a possibilidade de conhecer muito bem no começo dos anos 50. Ao Convento de São Marcos, onde havia se formado um grupo de jovens cristãos universitários próximos da Ação Católica, o cardeal Montini, então arcebispo de Milão, ia com freqüência para, dizia ele, «passar as horas mais felizes» de sua jornada. Uma vez, recordou o diretor, o cardeal, ao conhecer sua vocação ao teatro, disse-lhe brincando: «Em outra época, teriam-no impedido de ser enterrado em terra consagrada, mas agora a Igreja mudou, tanto que o acolhemos como um instrumento de difusão de boas idéias e boas esperanças». «Mais tarde, uma vez eleito, foi ele quem levou adiante, com sua discreta rede de influências, o projeto do ‘Jesus’», que tinha alguma dificuldade para se desenvolver. «Mas no final foi dada esta ordem: ou Zeffirelli ou ninguém», afirmou o cineasta florentino. Surpreendido pelas perguntas de três estudantes do centro acadêmico, sobre sua experiência de diretor e sua relação com Jesus de Nazaré, Zeffirelli explicou que sua fé ia se revigorando com o tempo e com os muitos «sinais prodigiosos» que ele pôde observar. Um exemplo foi, durante a cena da Última Ceia do filme, o clima de silêncio absoluto e de densa espiritualidade que se criou dentro, enquanto fora se desencadeava uma tempestade de areia, e ele foi quebrado pelos soluços de seus colaboradores. «Quero pensar que havia uma energia fora de nós, que era invocada para que se criasse aquele momento sublime. E, com efeito, é um dos momentos mais belos e emocionantes do filme», disse. «Suspeitávamos a intrusão de uma força suprema que nos guiava», acrescentou, e por isso «todos sabiam que estávamos fazendo algo muito importante». «Curiosamente, o grupo, à tarde, após o trabalho, começou a dançar e a divertir-se, fazendo todo tipo de coisas pagãs para defender-se desse assédio que nos deixava com um nó na garganta», contou. «Depois, quando Paulo VI, em 1977, recebeu-me em audiência privada após ver o filme – concluiu Zefirelli –, ele me agradeceu e me perguntou o que a Igreja podia fazer por mim. Eu lhe respondi: ‘Eu gostaria que esta obra também chegasse à Rússia’». «Ele me olhou e me disse profeticamente: ‘Tenha fé, logo sobre o Kremlin flamejarão as bandeiras de Nossa Senhora, ao invés das vermelhas’.»«Em 8 de dezembro de 1991, dia da Imaculada Conceição, a bandeira vermelha com a foice e o martelo, que brilhou durante décadas sobre o Kremlin, foi trocada pela bandeira da Federação Russa», conclui.
http://www.overbo.com.br/portal/2007/12/17/5328/
Franco Zeffirelli pede para ser consultor de imagem do papa
O cineasta, cenógrafo e coreógrafo italiano Franco Zeffirelli disse, em entrevista ao jornal italiano “La Stampa”, que gostaria de dar conselhos ao papa Bento 16 sobre como melhorar sua imagem.
(Fonte: Folha Online) - Na opinião de Zeffirelli, diretor de filmes aclamados como “Romeu e Julieta” e “Jesus de Nazaré”, o papa é “frio” ao se comunicar e se veste com trajes muito “chamativos”.
Ele comparou o estilo de Bento 16 com o jeito “relax” de seu antecessor, o papa João Paulo 2º. “O papa (Bento 16) não sorri muito”, disse ele, “mas é um intelectual”, disse ele ao jornal.
Zeffirelli disse acreditar que os trajes do líder católico são muito chamativos e não refletem a “simplicidade e sobriedade” vistas em outros escalões da igreja.
Ele disse ao “La Stampa” que adoraria ser consultor particular de imagem do papa.
“Se eles me dessem um trabalho de supervisor eu me dedicaria inteiramente a isso.”
O cineasta, que é católico, já fez vários trabalhos para o Vaticano na época de João Paulo 2º como cenógrafo de várias cerimônias papais.
No filme retratado abaixo, em algumas cenas o personagem principal levanta dois dedos, indicador e médio (paz e amor). Esse simbolismo é usado pelo catolicismo como poder de Roma, mas não me lembro o que realmente significam, mas coisa boa não é. Se alguns dos irmãos souberem, por favor, poste o significado.
http://www.zenit.org/article-16589?l=portuguese
Zeffirelli relata como fez o filme «Jesus de Nazaré»
Paulo VI quis lhe agradecer pessoalmente
ROMA, terça-feira, 30 de outubro de 2007 (ZENIT.org).- O diretor de cinema Franco Zeffirelli revelou alguns fatos ocorridos nos bastidores do filme «Jesus de Nazaré» (1977).Entre tantas obras dirigidas por ele – ao menos vinte –, «Jesus de Nazaré, cujo roteiro foi redigido em apenas quatro semanas pelo escritor católico Anthony Burgess, é o que de modo mais admirável soube conjugar fé, história e técnica cinematográfica. Por sua bravura, posteriormente foi eleito para transmitir as imagens da abertura do Grande Jubileu do ano 2000. Zeffirelli, que modestamente se define como «artesão e não filósofo ou artista», revelou em 25 de outubro, na conferência magistral do novo ano acadêmico da Universidade Pontifícia Lateranense de Roma, alguns fatos ocorridos nos bastidores ao filme «Jesus de Nazaré» (1977), sua obra-mestra enquanto a intensidade poética. Ele mesmo confessou que ao avançar em seu caminho, ele percebeu a «arma que tinha nas mãos e como podia ser decisiva para a vida de milhares de pessoas, tanto para o bem como para o mal». «Quando a pessoa tem a possibilidade de animar as pessoas que sofrem e de ampliar seus horizontes de esperança, sente uma responsabilidade excessiva para o pobre homem que é», confessou. O diretor florentino contou que recebeu ininterruptamente, desde a estréia de seu filme, cartas de agradecimento ou de simpatia por parte de milhares de pessoas de todos os lugares do mundo, que se sentiram impressionadas e com freqüência haviam abraçado a vida religiosa após ver seu «Jesus de Nazaré». «Eu só fiz o que se podia fazer como cristão que sou até as entranhas do espírito», disse o diretor, que, em seus tempos de colégio, no Convento de São Marcos, em Florença, teve como instrutor Giorgio La Pira. «Em relação a tudo no filme, era como se o vento impulsionasse nossas velas», exclamou recordando um episódio concreto: Elisabeth Taylor, que devia fazer o papel de Maria Madalena, adoeceu gravemente e foi substituída por Anne Bancroft, que aceitou uma retribuição menor ao que estava acostumada, fazendo inclusive a produção economizar. O diretor recordou o papel de Dom Pietro Rossano, ex-reitor de Universidade Pontifícia Lateranense, como consultor durante a preparação do filme, rodado em Marrocos e, sobretudo, a figura de Paulo VI, que teve a possibilidade de conhecer muito bem no começo dos anos 50. Ao Convento de São Marcos, onde havia se formado um grupo de jovens cristãos universitários próximos da Ação Católica, o cardeal Montini, então arcebispo de Milão, ia com freqüência para, dizia ele, «passar as horas mais felizes» de sua jornada. Uma vez, recordou o diretor, o cardeal, ao conhecer sua vocação ao teatro, disse-lhe brincando: «Em outra época, teriam-no impedido de ser enterrado em terra consagrada, mas agora a Igreja mudou, tanto que o acolhemos como um instrumento de difusão de boas idéias e boas esperanças». «Mais tarde, uma vez eleito, foi ele quem levou adiante, com sua discreta rede de influências, o projeto do ‘Jesus’», que tinha alguma dificuldade para se desenvolver. «Mas no final foi dada esta ordem: ou Zeffirelli ou ninguém», afirmou o cineasta florentino. Surpreendido pelas perguntas de três estudantes do centro acadêmico, sobre sua experiência de diretor e sua relação com Jesus de Nazaré, Zeffirelli explicou que sua fé ia se revigorando com o tempo e com os muitos «sinais prodigiosos» que ele pôde observar. Um exemplo foi, durante a cena da Última Ceia do filme, o clima de silêncio absoluto e de densa espiritualidade que se criou dentro, enquanto fora se desencadeava uma tempestade de areia, e ele foi quebrado pelos soluços de seus colaboradores. «Quero pensar que havia uma energia fora de nós, que era invocada para que se criasse aquele momento sublime. E, com efeito, é um dos momentos mais belos e emocionantes do filme», disse. «Suspeitávamos a intrusão de uma força suprema que nos guiava», acrescentou, e por isso «todos sabiam que estávamos fazendo algo muito importante». «Curiosamente, o grupo, à tarde, após o trabalho, começou a dançar e a divertir-se, fazendo todo tipo de coisas pagãs para defender-se desse assédio que nos deixava com um nó na garganta», contou. «Depois, quando Paulo VI, em 1977, recebeu-me em audiência privada após ver o filme – concluiu Zefirelli –, ele me agradeceu e me perguntou o que a Igreja podia fazer por mim. Eu lhe respondi: ‘Eu gostaria que esta obra também chegasse à Rússia’». «Ele me olhou e me disse profeticamente: ‘Tenha fé, logo sobre o Kremlin flamejarão as bandeiras de Nossa Senhora, ao invés das vermelhas’.»«Em 8 de dezembro de 1991, dia da Imaculada Conceição, a bandeira vermelha com a foice e o martelo, que brilhou durante décadas sobre o Kremlin, foi trocada pela bandeira da Federação Russa», conclui.
http://www.overbo.com.br/portal/2007/12/17/5328/
Franco Zeffirelli pede para ser consultor de imagem do papa
O cineasta, cenógrafo e coreógrafo italiano Franco Zeffirelli disse, em entrevista ao jornal italiano “La Stampa”, que gostaria de dar conselhos ao papa Bento 16 sobre como melhorar sua imagem.
(Fonte: Folha Online) - Na opinião de Zeffirelli, diretor de filmes aclamados como “Romeu e Julieta” e “Jesus de Nazaré”, o papa é “frio” ao se comunicar e se veste com trajes muito “chamativos”.
Ele comparou o estilo de Bento 16 com o jeito “relax” de seu antecessor, o papa João Paulo 2º. “O papa (Bento 16) não sorri muito”, disse ele, “mas é um intelectual”, disse ele ao jornal.
Zeffirelli disse acreditar que os trajes do líder católico são muito chamativos e não refletem a “simplicidade e sobriedade” vistas em outros escalões da igreja.
Ele disse ao “La Stampa” que adoraria ser consultor particular de imagem do papa.
“Se eles me dessem um trabalho de supervisor eu me dedicaria inteiramente a isso.”
O cineasta, que é católico, já fez vários trabalhos para o Vaticano na época de João Paulo 2º como cenógrafo de várias cerimônias papais.
15 Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. 16 Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? 17 Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. 18 Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. 19 Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. 20 Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. 21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? 23 E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade. (Mateus 7:15-23 ACF)
Paulo Cesar Semblano da Costa 20/12/2008
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